Roteiro 04 | Circuito Paranapanema | Itararé
Depois de três dias de viagem, o cicloturista iniciante já pode se orgulhar de ter superado vários desafios. No último dia de pedaladas, convidamos o viajante para mais uma quebra de paradigma: a grande subida na travessia da serra de Ribeirão Claro e a finalização do circuito.
Este roteiro faz parte da sequência de roteiros que formarão juntos uma grande volta na Represa de Chavantes, compreendendo os Rios Paranapanema e Itararé, na divisa entre os estados de São Paulo e Paraná.
Obs.: As informações detalhadas e dicas de planejamento para percorrer este roteiro estarão disponíveis no formato digital para nossos apoiadores no APOIA.se ou para os Membros no nosso Canal do YouTube até 31/01/2022. Para saber mais e adquirir os Mini Guias Digitais do Circuito, clique aqui.
Assista ao vídeo para conhecer o Roteiro 04 do Circuito Paranapanema | Itararé:
Sobre o Roteiro 04 do Circuito Paranapanema | Itararé
De todas as localidades que passamos, Ribeirão Claro é a que tem maior vocação turística, com várias atrações interessantes, inclusive em razão do seu relevo. Se desejar, poderá dedicar alguns dias para conhecê-las: Pedra do Índio, Torre de Pedra, Morro do Gavião, Morro do Morumbi… Isso sem falar na represa e nas cachoeiras.
Em nosso roteiro, seguimos viagem e, em meio a curvas, subidas e descidas, o asfalto nos conduz a mais uma bela cachoeira, a Véu de Noiva. Poucos quilômetros adiante atravessamos o Rio Paranapanema, cruzando novamente a divisa de estado para São Paulo.
No ponto da travessia observamos mais uma atração que conta muito da história do Brasil: a ponte pênsil Alves de Lima. Ela foi inaugurada em 1.921, foi destruída três vezes e foi tombada pelo CONDEPHAAT/SP (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico de São Paulo) em 1.985, após ser reconstruída. Além de ser uma bela obra de engenharia, já foi uma das mais importantes ligações de São Paulo com o sul do país, e possui uma história repleta de aventuras, no vídeo contamos algumas delas. Infelizmente, no final de 2020, mais uma vez ela foi parcialmente destruída.
A partir da ponte, o asfalto continua bom e subindo até Chavantes, onde reencontramos a ferrovia Sorocabana, sinal de que estamos concluindo nosso circuito. Mais algumas pedaladas ao lado dos trilhos do trem e logo chegamos à Ipaussu.
Como mensagem final deste roteiro, deixamos a frase da placa da Ponte Alves de Lima:
“Em 1.924 e 1.932, revoluções armadas destruíram esta ponte, em 1.983 uma grande enchente novamente a destruiu. Toda vez que um mal destruir um bem ele será reconstruído, para que não morra no coração dos homens a esperança.”
Jovens de Chavantes, 1985
Que a gente sempre possa cultivar a esperança e o amor em nossos caminhos de bicicleta!
Caso queira estudar mais sobre planejamento, preparação e equipamentos para a prática do cicloturismo e de camping, sugerimos a leitura do livro 7 Passos Andinos + Preparação para uma grande viagem de bicicleta.
Veja algumas fotografias do Roteiro 04 do Circuito Paranapanema | Itararé
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