GUIA de CICLOTURISMO ESTRADA REAL CAMINHO VELHO | 3a edição
Estrada Real Caminho Velho: esta rota também é conhecida como CAMINHO DO OURO
Assista aos vídeos com imagens captadas durante o mapeamento para a elaboração do Guia de Cicloturismo Estrada Real Caminho Velho:
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SOBRE O GUIA
3a edição: 2021
Livro: 176 páginas, formato 21 x 14,5 cm, em papel pólen certificado (impressão em P&B); capa em papel couchê (impressão em cores), com espiral.
A 3a edição do Guia Estrada Real Caminho Velho foi revista e atualizada. Além de todo o roteiro do Caminho Velho, o guia inclui o trajeto para a cidade de Congonhas, Patrimônio Cultural Mundial.
Assista à série de vídeos captados durante a atualização do Guia Estrada Real Caminho Velho:
O que são Guias de Cicloturismo? Como funcionam? Para quem são dirigidos? Clique aqui para assistir aos vídeos onde comentamos sobre o conteúdo destes verdadeiros companheiros de viagem!
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GALERIA DE FOTOS
“Quando as naus portuguesas chegaram às terras brasileiras, os índios do litoral contaram que no interior do continente havia um reino de riquezas douradas. Durante séculos entradas e bandeiras percorreram a esmo nosso país em busca de tesouros, sem nenhum sucesso. Somente no final do século XVII o eldorado foi encontrado na terra dos Cataguás. O natural assédio de pessoas indo e vindo em busca de riquezas marcou um caminho específico do litoral até a região das minas. Com o guia de cicloturismo nas mãos lhes convidamos a percorrer o Caminho Velho da Estrada Real, em pleno século XXI, e de bicicleta.”
Diferente dos guias da Mantiqueira e do Caminho da Fé, o Guia de Cicloturismo Estrada Real Caminho Velho versa sobre um caminho histórico e por isso foi necessária uma grande pesquisa histórica para sua realização. O guia pretende dar a exata noção ao cicloturista da razão de estar percorrendo esta ou aquela via, sugerindo alternativas e fornecendo embasamentos históricos para o roteiro.
É um guia de mão dupla, ou seja, tem planilhas nos dois sentidos: Paraty – Ouro Preto e Ouro Preto – Paraty. Ele faz parte de um projeto maior que pretende oferecer vários guias associados para que o cicloturista possa viajar grandes distâncias pelo país. Atualmente já é possível sair de Gramado, no Rio Grande do Sul, e seguir até a Chapada Diamantina, na Bahia, passando pelos trajetos da Estrada Real, em uma viagem de mais de 7000 km, tudo em cima dos Guias do Projeto de Cicloturismo no Brasil.
Para quem já conhece o nível de qualidade de nossos guias, garantimos que podem esperar mais do guia da Estrada Real. O guia traz perfil altimétrico do caminho, planilhas detalhadas, mapas do circuito, mapas das cidades, bike shops, empresas de ônibus, bancos, onde ficar, onde comer, pontos turísticos, curiosidades de cada localidade, o histórico da Estrada Real. Além disso, um capítulo sobre a arquitetura que verá pelo caminho, preparação, treinamento e uma entrevista com o criador do Projeto Turístico Estrada Real, Áttila Godoy, ou seja, tudo que o cicloturista precisa saber para realizar a viagem. São 176 páginas e 1129,9 km planilhados (553,6 km em cada um dos sentidos + 22,7 km de Ouro Branco a Congonhas).
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SOBRE o CONTEÚDO do GUIA ESTRADA REAL CAMINHO VELHO
Alguns números do Guia de Cicloturismo Estrada Real Caminho Velho
1129,9 km planilhados (553,6 km em cada sentido + 22,7 km de Ouro Branco a Congonhas)
33 mapas, 16 gráficos de perfil altimétrico e 27 planilhas
24 cidades de 3 estados brasileiros: Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais
Distância total percorrida: 553,59 km
Calçamento: 267,01 km / Terra: 286,58 km
Paraty – Ouro Preto
Aclive total: 10.639 m
Declive total: 9.411 m
Ouro Preto – Paraty
Aclive total: 9.411 m
Declive total: 10.639 m
Viajando de bicicleta pelo Caminho Velho da Estrada Real vemos um pouco de tudo. De asfalto plano e lisinho a duras subidas em terrenos adversos, grandes e movimentadas cidades e pequenas localidades esquecidas no tempo. Toda a beleza dos contrastes de um país continental com diversos tipos de vegetação: mata atlântica, florestas de araucárias, campos, cerrado. Reconhecemos nossas riquezas naturais, nossa história, chegando perto, como nunca, de um povo maravilhoso que vive neste país chamado Brasil. Quem disse que a bicicleta anda muito devagar? Ela anda tão rápido quanto a capacidade de observar bem cada uma destas diferentes regiões.
O cicloturista terá a oportunidade de enfrentar os mesmos obstáculos dos primeiros desbravadores, pois as montanhas ainda estão lá e representam o que há de mais original no caminho, nunca mudaram desde o descobrimento. Os homens que desbravaram estas terras eram resultantes de uma grande composição genética, pois descenderam dos portugueses que atravessaram o Atlântico, galgaram a Serra do Mar e fixaram-se no Planalto. Era uma geração de mamelucos que herdou de seus pais o espírito aventureiro, a intrepidez e a audácia luza e, de suas mães índias, o amor à liberdade, a índole inquieta e nômade do ameríndio. Tão bravos eram que Sant-Hilaire, séculos depois, iria denominá-los de “raça de gigantes”.
As dificuldades do caminho costumam trazer as melhores lições. O sacrifício para vencer os obstáculos no trajeto fazem a viagem transcender o turismo convencional e a recreação pura e simples, passando para um processo introspectivo rumo a riquezas reais como o auto conhecimento e a capacidade de se superar e seguir, com liberdade, seu próprio caminho.
ATENÇÃO! Este não é um guia dos Marcos do Instituto Estrada Real.
Não conhecemos nem reconhecemos os parâmetros daquelas marcações. Observamos em nossa pesquisa parâmetros históricos e turísticos com o intuito de traçar um roteiro para um cicloturista fazer o que era conhecido na primeira década do séc XVIII como o Caminho Velho para as Minas Gerais. A cada etapa do guia o cicloturista saberá as razões históricas e/ou práticas que nos levaram a decidir por este ou aquele caminho. Para saber mais sobre a pesquisa histórica deste caminho leia “O Caminho Velho da Estrada Real em poucas palavras” e assista à entrevista com Áttila Godoy – “Estrada Real, a verdadeira história”.
Outros artigos publicados:
Seguindo os roteiros dos Guias de Cicloturismo, já é possível atravessar nosso Brasil em mais de 7000 km mapeados. Para ter uma ideia das conexões, veja o MAPA GERAL DE ROTEIROS MAPEADOS.
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